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http://info.abril.com.br/aberto/infonews/fotos/via-lactea-20090914113217.jpg


Paris, 6 jul (EFE).- A maior câmera digital criada para uma missão espacial, com 1 bilhão de pixels de resolução, foi criada pela Agência Espacial Europeia (ESA) para examinar a Via Láctea, informou nesta quarta-feira a agência em comunicado.


Para isso, a ESA teve que encaixar 106 dispositivos de detecção eletrônicos que constituem um olho super sensível com o qual quer detectar estrelas cuja luminosidade é 1 milhão de vezes inferior ao que o olho humano pode perceber da terra.


"Enquanto a vista humana pode ver milhares de estrelas em uma noite espaçosa, a operação traçará um mapa com bilhões de estrelas dentro de nossa galáxia (a Via Láctea) e suas vizinhas", revelou a ESA.
Apesar de seu rastreamento exaustivo do espaço, a câmara classificará apenas 1% das estrelas da Via Láctea.


O projeto, batizado como "Galaxy-mapping Gaia mission", terá início em 2013 e durará cinco anos. Através dele, se determinará o brilho e as características espectrais dos astros, além de suas posições e seus movimentos tridimensionais.


O novo mapa elaborado pela agência espacial ajudará a classificar, além das estrelas, outros corpos celestes do Sistema Solar, além de galáxias mais distantes e quasares (fontes de energia eletromagnéticas). EFE



Neste artigo vou descrever como costumo fazer as minhas observações astronómicas, e falar sobre todos aqueles pormenores e conselhos que com o tempo e experiência se vai aprendendo.
Embora vá ter mais ênfase na utilização de um telescópio, mas muitas das dicas aplicam-se também ao observador a olho nu ou que utiliza binóculo. Poderá ser útil ao observador ocasional que muito de vez enquando ou mesmo pela primeira vez faz uma observação.

 

O observador

A observação astronómica amadora geralmente faz-se ao ar livre. Os locais que os observadores frequentes utilizam são escolhidos não por serem especialmente acolhedores, mas sim pela a quantidade e qualidade do céu que proporciona. Os parâmetros usuais é ter uma magnitude limite visual superior a 5, que não seja demasiado ventoso, e que não haja demasiado interferências de automóveis ou pessoas estranhas à actividade. Ou por outras palavras é um local isolado e escuro que nem um bréu.
Portanto é essencial ir preparado para o frio, humidade, e mais orgânicamente para a sede e a fome.

 

O agasalho

Na questão do agasalho, se tivesse que escolher apenas 1 peça para além da roupa que normalmente uso seria um gorro de lã. Por razões que não importam aqui, o nosso corpo acha o cérebro o orgão mais importante e por tal aquele que tem prioridade quando o corpo experimenta o frio, e geralmente quem paga a factura são as zonas mais periféricas, como as mãos, braços, pés, pernas e no meu caso o nariz. O gorro impede que a cabeça arrefeça (onde geralmente está situado o cérebro), permitindo assim que o resto do corpo fique mais quente.

No Verão é costume cometer-se o erro de não levar agasalho suficiente, especialmente que seja impermeável, pois a humidade pela noite dentro pode molhar tanto como apanhar uma chuvada.
Nos dias de Inverno para além do gorro, uso dois pares de meias e se necessário umas calças térmicas.
Pode parecer um bocado excessivo, mas para quem não estiver preparado para (pouca) actividade nocturna ao ar-livre , cedo a observação se pode tornar insuportável.

Adicionalmente costumo usar sempre um colete (tipo fotógrafo) com bastantes bolsos para guardar, aquecer e desembaciar as oculares.

 

A astro-comida, astro-bebida e astro-vícios

Este tópico é extremamente pessoal mas geralmente apenas levo uma garrafa de litro de água ou sumo natural ou mesmo leite, para desintoxicar do tabaco (sim, infelizmente fumo). Nunca levo comida excepto para consumir no final da sessão ou numa grande pausa, pois pelo menos pessoalmente fico um pouco "adormecido". Não é boa ideia levar bebidas alcoólicas, mas no final sabem sempre bem.

Se "tenho" de fumar, faço uma pequena pausa (que aproveito para observar constelações e por vezes meteoros)para o cigarrito tentando não olhar muito para o cigarro pois a ponto não é vermelha e estraga a visão nocturna (entre outras coisas).

 

Planeamento

Se fosse uma pessoa organizada, preparava préviamente uma lista com os objectos a observar conjuntamente com cartas pormenorizadas dos objectos mais complicados. Mas geralmente dou uma olhadela o Skymap Pro para ver quais os objectos interessantes, e verificar a que horas a Lua nasce ou se põe ou então ver a localização do último cometa da moda.

Últimamente tenho feito um esforço para observar pelo menos meia dúzia de objectos novos, por tal fiz uma lista no Excel onde misturo os catálogos de Messiers, Caldwell, Dyer e Herschel 400, organizados por constelação na qual vou seleccionando os que têm melhor visibilidade para uma determinada noite, e altura de observação, sublinhando-os então no Sky Atlas 2000.0 (Tirion)(que tem desenhado bem mais).
Se imprimir alguma carta ponho-a numa saqueta de plástico, pois a humidade invariavelmente ensopa qualquer papel desprotegido em pouco tempo, especialmente no Verão.
Convém também ver se as condições meteorológicas dando uma olhada às previsões e fotografias satélite do Instituto de Meteorologia.

 

Equipamento

Para além de telescópio e oculares, existe certos acessórios que me obrigarão a voltar atrás:
Um deles é a lanterna de luz vermelha ou falta de carga na dita cuja. È absolutamente essencial para consultar as cartas e para ver onde estão os outros acessórios.
O acessório seguinte é o banco que de preferência seja regulável em altura. Eu observo sentado, porque a mim proporciona uma bem melhor posição de observação, especialmente após 2 horas a observar (as costas e o pescoço agradecem).

Um outro acessório é uma mesa de campismo o mais robusta possível, onde pouso o Sky Atlas 2000.0 (Tirion)(é maior do que se imagina), o bloco de notas, um ou outro livro, estojo de acessórios e a bebida da ocasião.
No automóvel (acessório que é infelizmente necessário para ir para bons locais de observação) tenho sempre uma sweat-shirt ou um casaco de "prevenção".

 

Início da observação

Depois de montar o telescópio e acessórios, e enquanto não estabiliza, dou sempre um ronda por meia dúzia de objectos que conheço bem para avaliar as condições atmosféricas e do equipamento, servindo ao mesmo tempo de treino para encontrar os mais complicados.
Passado um quarto de hora ou vinte minutos, a visão já está praticamente adaptada á escuridão, e então começa a "caça".

 

Registo das observações

Costumo registar as observações dos objectos, sobretudo se estiver a observar sózinho. Esses registos são importantes tanto para mais tarde recordar e comparar, como ainda para partilhar em relatórios que publico na Internet.

Utilizo um bloco de notas quadriculado e uma lapiseira onde registo algumas palavras e abreviaturas. Por vezes faço um esboço, em que desenho as posições relativas das estrelas com os objectos.
Considero o registo escrito e especialmente o desenhado muito importante para uma boa observação de um objecto, porque "obriga" a uma observação mais cuidada e a uma atenção ao detalhe maior. Por vezes torna-se complicado descrever um objecto devido à abertura do instrumento, pois por vezes é quase invisível ou então tem ausência de qualquer detalhe .

Também não costumo ler préviamente descrições e fotografias dos objectos que vou observar pela a primeira vez, para ser o mais objectivo na descrição possível.
Por vezes fotográfo as zonas do céu para ilustrar os relatórios.
As minhas observações duram tipicamente duas horas. Para além dessa duração costumo fazer pequenos intervalos para descansar os olhos. Estas sessões costumam ser um pouco esgotantes e por vezes com muita pena minha, tenho de arrumar e ir embora, pois por vezes o dia seguinte é de trabalho.
Exceptuando claro, aqueles dias especiais dos ERAAs e Astrofestas que se prolongam até ao nascer do Sol. Os objectos observados nessas noites não entram para o meu "registo oficial" por uma questão prática, mesmo que tenham sido observados pela a primeira vez.
http://www.rothervalleyoptics.co.uk/images/meadelb.jpg

 

Em resumo

As observações astronómicas podem ser agradáveis se se tomarem algumas medidas para combater os elementos. Não foram poucas as vezes que estive a observar com temperaturas próximas do 0 (que por acaso até costumam ser excelentes noites de observação). Uma das coisas que Astronomia Observacional tem de bom é que felizmente existem sempre coisas diferentes a observar durante todo ano, isto para além de respiramos um bocado de ar puro e de certa forma comungar com a Natureza a do nosso local de observação quer o resto dos Cosmos.

fonte:http://www.astrosurf.com/carreira/obs_dicas.html


Você sabe que a Lua é um pedaço da Terra? E que não há lado escuro também? Quer saber mais? Leia esse artigo e conheça 10 fatos incríveis sobre a Lua.
1. ELA SE FORMOU A PARTIR DA TERRA
A Lua se formou depois de uma colisão – um objeto espacial do tamanho de Marte, aproximadamente, acertou a Terra há 4,6 bilhões de anos atrás (pouco depois do nascimento do Sol). Os detritos que saíram da Terra e desse objeto espacial passaram a orbitar o planeta e formaram a Lua.
2. É A TERRA QUE FAZ A LUA GIRAR
A Lua faz uma viagem orbital uma vez a cada mês (ou quase – 29,5 dias). Ela também surge um pouco mais tarde a cada dia do mês, em média 50 minutos – isso explica porque há alguns dias em que ela chega a aparecer enquanto o Sol ainda está no céu.
3. NÃO HÁ UM “LADO ESCURO”
Ao contrário do que você pode ter ouvido por aí não há um lado escuro da Lua, mas só há um lado da Lua que nós não vemos da Terra. Logo, lado “escuro” quer dizer “oculto”. O satélite percorre sua órbita sempre mostrando seu mesmo lado para nós.
4. A GRAVIDADE POR LÁ É BEM MAIS FRACA
O tamanho da Lua representa 27% do tamanho da Terra. Por isso, sua gravidade é 1/6 do que a do nosso planeta. Se você for à Lua não vai emagrecer de imediato, mas com certeza irá pesar bem menos.
5. A LUA CHEIA PODE VARIAR DE TAMANHO
Não, não é apenas quando você está apaixonado que a Lua parece mais bonita. Como ela não está sempre na mesma distância da Terra, ela pode parecer maior ou menor. Mas dificilmente você pode ver essa diferença de um dia para o outro.
6. A LUA FOI “BOMBARDEADA”
Datando as crateras da Lua, cientistas descobriram que tanto ela quanto a Terra passaram por uma chuva pesada de meteoros há 4 bilhões de anos atrás.
7. A LUA NÃO É REDONDA
Nem esférica. Na verdade ela tem o formato de um ovo. Ela parece redonda porque uma de suas pontas (a menor) está apontada diretamente para nós.
8. TERREMOTOS NA LUA
Acredita-se que os pequenos tremores de terra pelos quais a Lua passa sejam gerados pelo campo gravitacional da Terra. Alguns cientistas achavam que a Lua possuía um núcleo como o da Terra, de metal derretido, mas foi descoberto que o núcleo do satélite não é tão grande assim – logo, a hipótese restante é o campo gravitacional. Esses tremores deverão ser levados em consideração antes que a humanidade tente construir alguma base lunar.
9. A LUA ROUBA A ENERGIA DA TERRA
Por causa do efeito das marés, uma quantidade da energia rotacional da Terra é “roubada” pela Lua – a velocidade rotacional da Terra, então, é reduzida 1,5 milisegundos a cada século.
10. A LUA ESTÁ SE AFASTANDO DE NÓS
De acordo com cálculos de cientistas, por absorver um pouco da energia rotacional da Terra, a Lua está se afastando 4 centímetros todos os anos.

fonte: http://hypescience.com/10-fatos-incriveis-sobre-a-lua-2/